Notícias

Contratações temporárias em alta

Fonte: Diário do Comércio
Paula Cunha As empresas brasileiras estão aprendendo a utilizar o trabalho temporário como uma ferramenta para treinar e efetivar novos funcionários – o setor cresce 7% ao ano no Brasil. O faturamento deste ramo e dos serviços terceirizáveis é de R$ 58,9 bilhões ao ano. E não falta espaço para sua ampliação, impulsionada pelo aumento do trabalho formal. Os números foram divulgados ontem pelo Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão-de-Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeprestem). O estudo "O trabalho temporário e o setor de serviços tercerizáveis no Brasil (2007/2008)" foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Manager (Ipema). Outra boa notícia: a base de remuneração do trabalho temporário no Brasil cresceu 12% em 2008 ante 2007 e situa-se em R$ 860. A informação foi divulgada por Vander Morales, diretor de comunicações da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Tercerizáveis e de Trabalho Temporário (Aserttem), que também participou do levantamento. A ampliação da economia formal no País e a adoção das modalidades de contratos temporários e de serviços terceirizados estão contribuindo tanto para a inclusão dos jovens quanto de pessoas acima de 50 anos no mercado de trabalho. "Para cada vaga formal, cria-se uma informal", lembrou o presidente das duas entidades, Jan Wiegerinck, para reforçar a necessidade de estimular o setor. A expectativa é que 37% dos temporários, ou 42 mil trabalhadores, sejam efetivados até o final de 2008, ante 34% em 2007. Com o alto índice de contratações de temporários, e de sua posterior efetivação, a massa salarial do setor é de R$ 8,65 bilhões/ano. O volume de recursos recolhidos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) alcança a cifra de R$ 735,2 milhões/ano, enquanto o montante de contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é de R$ 1,73 bilhão/ano.
voltar

Links Úteis

Indicadores de inflação

08/2024 09/2024 10/2024
IGP-DI 0,12% 1,03% 1,54%
IGP-M 0,29% 0,62% 1,52%
INCC-DI 0,70% 0,58% 0,68%
INPC (IBGE) -0,14% 0,48% 0,61%
IPC (FIPE) 0,18% 0,18% 0,80%
IPC (FGV) -0,16% 0,63% 0,30%
IPCA (IBGE) -0,02% 0,44% 0,56%
IPCA-E (IBGE) 0,19% 0,13% 0,54%
IVAR (FGV) 1,93% 0,33% -0,89%

Indicadores diários

Compra Venda
Dólar Americano/Real Brasileiro 5.7947 5.7965
Euro/Real Brasileiro 6.0976 6.1125
Atualizado em: 15/11/2024 12:56