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Benefícios focados em mulheres fazem sentido?

O avanço da igualdade de gênero no Brasil e em grande parte do mundo ainda é lento, mas trata-se de um esforço fundamental para garantirmos um ecossistema mais saudável.

O avanço da igualdade de gênero no Brasil e em grande parte do mundo ainda é lento, mas trata-se de um esforço fundamental para garantirmos um ecossistema mais saudável. Faz parte desse contexto a jornada para melhoria do bem-estar feminino no mundo corporativo, imprescindível para uma sociedade próspera, estável e resiliente. Mulheres saudáveis produzem progressos para si, para a comunidade à sua volta, para a economia e para as gerações que estão por vir. Felizmente, já há companhias se atentando para este fato e estabelecendo acordos de trabalho claros e justos, definindo parâmetros e benefícios que as respeitem.

É claro que as empresas devem olhar igualmente para todos seus colaboradores, mas compreendendo que há necessidades específicas entre as mulheres. Criar um ambiente favorável para elas passa, por exemplo, por entender que as funcionárias que também desempenham o papel da maternidade estão mais suscetíveis a imprevistos. Cabe à organização ter flexibilidade para esse tipo de situação. Não é mais tolerável nos dias de hoje o olhar de julgamento quando a mulher precisa levar o filho ao médico ou resolver outra questão de ordem pessoal. A qualidade de vida, o bem-estar e a permanência desta profissional no mercado de trabalho estão relacionados ao suporte dado a elas.

Já estão previstos na CLT alguns benefícios que são de suma importância nesse contexto, como o auxílio-creche, que pode ser revertido em subsídio para contratação de cuidador(a). O grande desafio que as organizações enfrentam é encontrar benefícios que realmente adicionem valor a essa causa. É preciso ter criatividade e coragem para sugerir benefícios que sejam disruptivos e cumpram essa promessa. Um bom exemplo é a licença paternidade estendida. Oferecer mais do que os dias estabelecidos por lei deixa clara a preocupação da empresa em ter um olhar ampliado, incluindo o suporte do pai no período de puerpério. Acreditamos que 12 semanas de licença paternidade remunerada é um benefício que agrega a toda a sociedade.

Algumas empresas vão além e oferecem ajuda em temas que podem mudar a história de uma mulher. Na Organon, por exemplo, os benefícios incluem todo o ciclo de planejamento familiar, com o subsídio de medicamentos que vão desde a contracepção até o tratamento para fertilidade. Este benefício está disponível não apenas para nossas colaboradoras, mas também para as parceiras de nossos funcionários. Outra possibilidade bastante especial é o subsídio de R$ 15 mil para quem deseja adotar uma criança, além do auxílio escolar, que alivia os gastos com material escolar no início do ano.

Todos esses são benefícios que podem fazer sentido para empresas de outros setores que não o da saúde, pois ajudam a tornar as corporações mais equilibradas e diversas.

O mundo corporativo vem tentando se adaptar às novas demandas da sociedade. Em relação há 10 anos, já houve muitos avanços, mas ainda estamos no meio da jornada. É preciso estar atento às novas necessidades e situações que vão aparecendo para oferecer auxílios que façam sentido para a equipe e possam se encaixar dentro do planejamento financeiro da empresa. Muito mais do que ter uma carteira recheada de benefícios, é fundamental adicionar valor ao seu colaborador.

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